quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Príncipe da discórdia




Concordo com todos aqueles que têm levantado a voz contra a escolha do actor que protagoniza esta passagem ao cinema das aventuras bem conhecidas dos entusiastas de jogos de computador. É de facto incompreensível que o Príncipe da Pérsia não seja persa! Ou pelo menos indiano. Ou árabe. Monhé, no mínimo. Ou arraçado. Ou que gostasse de chamuças. E nem me façam falar do facto do actor ser originário duma república! Não vou ser intransigente ao ponto de exigir que fosse mesmo um príncipe mas pelo menos que fosse um duque. Quiçá um marquês. Porventura um conde. Eventualmente um visconde. Talvez um barão. No mínimo um senhor. O que não se admite é ter um filme com este título enganador! Nem pensem que me convencem com o argumento que no jogo original o príncipe era branco e loiro! Está decidido, não vou abdicar das minhas convicções, vou escolher outra película que não enferme deste óbvio xenofobismo, onde os actores sejam de facto um reflexo real da personagem que interpretam. Alguém sabe onde posso ver o Avatar?

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