Karma, pessoal...

Anda toda a gente alvoroçada com a venda (leia-se oferta) do BPN ao BIC (o banco, não as esferográficas). Porque o estado português pagou 2.400 milhões de Euros por algo que depois lhe rende 40 milhões de Euros, grosso modo (isto é latim), 1,(6)% (isto é uma dízima infinita periódica). Porque se está a dar de mão beijada (isto é uma expressão idiomática) património que podia ser de todos nós (isto é para rir) aos dirigentes (e seus familiares) de uma ex-colónia portuguesa (leia-se pretos de Angola). Porque andámos todos a trabalhar para um punhado de estrangeiros que se vão apropriar de algo para o qual nada contribuiram (leia-se pretos de Angola e pessoal dos bancos ligados ao FMI, BCE e quejandos). O que acontece é que durante anos (leia-se décadas ou mesmo séculos) fomos nós que andámos a espoliar (leia-se fazer bons negócios com) as ex-colónias. Como dizem os franceses (aqueles que falam inglês): "What goes around comes around". Por outras palavras, é apenas karma, pessoal...