sexta-feira, 1 de abril de 2011

Esqueçam o ouro!


Os receios de que as colheitas nos EUA não sejam suficientes para responder à procura estão a impulsionar o preço do milho. O preço do milho tocou hoje máximos de um mês, um dia depois de o Departamento da Agricultura ter sinalizado que as reservas deste cereal caíram para 6,52 mil milhões de alqueires, o nível mais baixo desde 2007. Dados compilados pela Bloomberg mostram que os agricultores deverão semear, este ano, cerca de 92 milhões de acres (cerca de 37 milhões de hectares), o que representará a maior área semeada desde 1944. No entanto, o aumento da procura por bens alimentares e por cereais para fabrico de biocombustíveis podem condicionar as reservas mundiais. "O preço do milho é suportado, sobretudo, pela procura para alimentação do gado, mas também para etanol, nos EUA", notou Jonathan Bouchet, da OTCex Group, à Bloomberg. "O milho ainda é uma matéria-prima de primeira necessidade", o que também influencia os preços, acrescentou. Os contratos para entrega de milho em Maio avançavam 5% para 7,2825 dólares o alqueire, em Chicago, depois de ter tocado os 7,34 dólares o alqueire, o valor mais elevado em um mês.

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